Munique dia 2

• País: Alemanha
  
• Cidade: Munique
  
• O melhor do dia: 8 horas andando (non stop).

Meu último dia em Munique.

Se eu quiser fazer mais alguma coisa, vai ter que ser meio rápido, mas eu prefiro descansar um pouco. Andei Muito por Munique hoje e o prato principal foi o "Deutsches Museum".
Antes, um pouco da história do museu. O Deutsches Museum foi fundado há mais de 100 anos por Oskar von Miller e abriga uma das mais importantes coleções de objetos científicos e tecnológicos. É deveras muito bem organizado nos seus 47 000 m² divididos em 6 Andares. É dividido em três partes: O Museumsinsel, O Verkehrzentrum e o Flugwerft Schleißheim.

Lá, podíamos ter idéia de tudo quanto é tipo de coisa. Infelizmente a explicação dos itens mais antigos estavam em Alemão mesmo. Mas acho que aos poucos eles vão traduzindo, afinal um museu dessa magnitude poderia ter até mais de duas línguas.

Não é à toa que lá couberam Navios, Submarinos, aviões e até a montagem de minas de carvão, sal, ferro, petróleo... Além de inúmeras maquetes de tudo quanto é tipo de coisa (e cada uma funcionava, mas tinha horários certos).

Hostel de Munique. Minha mala da ataque, com hidratador, Minha mala de viagem (pesada). Inclusive, tava postando nessa hora, olha ali o site! hehehehe! 

Saí do Hostel 8:00 da manhã e fui caminhando sob um sol forte. Nada mais sagaz do que levar o hidratador na mochila, entuchado de água.  Até o fim da caminhada de hoje, que foi lá pelas 4:30 meus dois litros de água se foram. No caminho, passei de novo pela Marienplatz, que é o caminho mais curto até lá. Saindo da Marienplatz, passei pela Isatorplatz e logo em seguida, pela Zweibrückenstrasse, que cruza o Rio Isar.

Saída da Marienplatz. Eu não sei o nome desse lugar.

Isartor - O que Munique mais tem é relógios...

O Rio Isar. Na volta, reparei que tinha gente tomando um banho de sol junto com patinhos nas margens desse rio.

 O Deutsches Museum fica numa ilha o meio desse rio (Por isso chama Museumsinsel: Museu da Ilha - Ou Ilha do Museu). Enfim. Vamos falar do museu.

Ponte para o  Museuminsel, parao Deutsches Museum.

 Entrada principal do Deutsches Museum. Esse é o Navio que estava lá dentro.

Primeiro, uma coisa que me deixou impressionado, foi a visita de criancinhas de no máximo 8 anos nesse museu. Claro que eles foram direto para a parte de história do museu. Se eles tivesse ido para a parte de Conformação metálica, eu me retirava do Museu e rasgava minhas provas da poli, nasceria de novo, na Alemanha.

 Reprodução de uma mina de Carvão. Note o cuidado com a costrução. E não era muito alto não...

Uma das 2000 maquetes que existem nesse museu... Essa é a réplica de uma estação de petróleo.

Já adiantei algumas das atrações, mas vamos meu ponto de partida. Ao chegar no Museu, tive que esperar uns 5 minutos para ele abrir. Paguei 3,00 EUR no meu bilhete (Estudante) e Fui tentando seguir a ordem numérica do mapa deles. Ou seja, primeiro passei pela parte de mineração, onde no salão estavam abrigados vários equipamentos utilizados para fazer a prospecção de petróleo e outros minerais. Logo em seguida, desci para "visitar" uma série de Minas. O Museu organizou o cenário das minas de determinados minérios. E lá vai você andando por tudo aquilo, observando inclusive as máquinas. O que mais chama a atenção e como o museu reproduz as coisas no tempo cronológico, mostrando a evolução e não somente um apanhado de coisas.

Réplica da mina de sal. Juro que tive vontade de lamber a parede! huahuahua!

Saindo da mina, fui direto para o Salão das técnologias em metais: Produção, extração, conformação, junção, testes... Tudo como o Professor Gilmar explicou! Aliás, essa parte do Museu é um prato cheio para Engenheiros Metalúrgicos e Engenheiros Mecânicos.

Forjaria à moda antiga.

Quando as facas eram feitas na martelada manual.

 E aí a vida foi ficando moderna.

 Alumínio...

 Quando o minério de ferro é misturado com o coque...

 Já parou para pensar como eles fazem aquela dobradiça da porta do carro...

E um tubo...

Taí. O motor do seu carro já foi de isopor! Aliás, acho que esse é o motor 6cl da BMW.

Essa foto é dedicada para o meu irmão! =P

 Olhando para essa foto eu lembro que aprendi que não se anda com a maleta da câmera: meu pescoço saiu todo esfolado do museu por causa da alça da maleta.

Depois de uma visita dessas, com certeza você tira um 10 na prova... hahaha! Se esse era o prato cheio para o engenheiros, o próximo salão não poderia ser outro: Máquinas! (Sério. tirei mais de 300 fotos no museu. não dá nem pra resumir!)

De tudo quanto é tipo e tamanho, do pau e pedra às máquinas computadorizadas. Quando tudo parecia impressionante (Dazzling, Amazing, Fantastic), entrei no Salão de tecnologia de Transporte. Não foi à toa que gastei quase todo meu tempo lá. Impossível não lembrar do Claudio (Meu irmão) nessas horas. Haviam aviões de várias épocas da história, apesar de que o museu de Aviões era o Flugwerft Schleißheim, que eu acabei por não ir conhecer e acho que nem teria pique para isso. Estou nesse momento exausto e com dores musculares. No pain, No gain.

Difícil era não ver o Navio no meio do museu, ou melhor, difícil era não ficar curioso com o Navio no meio Museu. Chegou a hora de visitar o Navio. Para variar, tinha uma montagem do cenário de um Navio de Passageiros. Até os sons são representados! Do outro lado, nada menos do que um Submarino, mostrando como são as coisas por dentro.

Andei mais um pouco pelo Salão de Transporte e fui para a Maquete ferroviária. Por coincidência, a apresentação ia começar na hora que eu cheguei lá. Ali perto ainda estavam os Salões de Construção de Túneis, Construção de Pontes (Que estava fechado), Engenharia Hidráulica (Que também estava fechado). Sei que eu andei aquele lugar inteiro. E chegou uma hora que eu já tinha praticamente cansado de andar e tirar foto. Tudo começou a pesar absurdamente depois de 4 horas no Museu. Mas consegui andar tudo. Depois da parte de Engenharia, Fui visitar a Parte de Farmácia, viu Carol? De lá, fui para a Parte de instrumentos musicais, que tinha praticamente um histórico completo de cada instrumento de uma Sinfonia. Infelizmente o cansaço que eu estava, não me deixou prestar muita atenção no que eu tava vendo.
Depois de tudo isso, sentei para almoçar. (Preparei um sanduíche no hostel na hora do café da manhã. Um não, Dois). Continuei andando um pouco em busca de mais coisas para ver e tudo o que eu encontrei foi a seção de ciências exatas e física. Não há muita novidade nesses lugares. Só uns aparatos diferentes.

Me deliciei um pouco com a parte de cerâmicas e Vidros. Acho que não poderia ser diferente. Tinha a maquete de uma fábrica de tijolinhos lá. Era fantástico! Além da reprodução de uma máquina de fabricar papel, patrocinada pela Voith (ohhhh!).

Bom, pessoal Por aqui fico eu. Preciso dormir. Estou no Trem noturno rumo a Berlin. Então, Até mais. Abraços!